terça-feira, 30 de abril de 2013

Quilo,

Dito filo, por que quilo pesa mais que um saco?
Mato alto, por que salto e por que não saco?
Mente a mente, tantos tratos em um belo saco.
Chuva e sol, casamento de espanhol...

Angústia,

Estômago pesado, não foi a comida, há algo maior por trás.
Como estar preso, não poder se mexer, nem em pensamento, em tudo que se faz, sua atenção é tirada. Aquilo que não te deixa fazer nada, pois ocupa sua mente o tempo todo, mas aquilo que você não pode fazer nada para que passe.

Na verdade até pode ser feito algo, mas é algo fora do alcance intelectual, algo que você não está preparado... ou tem medo.

Ou não tem coragem, pois é diferente de ter medo.

Enfim, algo que te zoa e tu não pode fazer nada.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

teste,

Bruno diz:
Quando disse isso, quis dizer exatamente que, salvo exceções, o perfil de um pequeno-burguês é justamente não encontrar saída e acreditar que é possível mudar por dentro do sistema, com ações individualizadas.
Quanto às revoluções serem sanguinárias, há outra alternativa de tomar o poder? Os responsáveis por causar hoje todo o sofrimento à maior parte da população não entregarão toda a riqueza pro
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aqui um esquerdista
mas não gosto desses termos
tenho lido na folha há mais de um ano creio
contardo calligaris, luiz felipe pondé e companhia
e seus textos na ultima pagina da ilustrada
é incrivel como são de direita
e ao observar os dois lados
nada prevalece
um texto do pondé do mes passado falava do comunismo como um monstro
que matou mais que hitler
dizia que Lênin era um ditador cruel, que faltava ensinar isso nas escolas
no final deu a entender que hitler era bonzinho perto de lenin
aí vem esse cara no blog e argumenta "Quanto às revoluções serem sanguinárias, há outra alternativa de tomar o poder?"
é um contra argumento que não gosto
mas faz face a um argumento que também não gosto
no final não saem disso
parece que só há trocas de injúrias dos dois lados
e não uma solução
ninguem procura a solução
procura apenas defeitos no outro lado
teve outro texto do calligaris falando do pinheirinho
que dizia, basicamente, isso: Você gostaria de um bando de gente invadindo o seu terreno e se estabelecendo lá? Estão contra a lei
aí eu parei pra pensar, mas os direitos humanos não estão acima de tudo? acima da lei também estariam?
porque é desumano o modo como espantaram as familias do pinheirinho, isso eu vi em vídeo
vou pensar mais
e postar sobre isso
Patricia diz:
gosto da folha, mas não confio nela
e não acho que é válido falar sobre esquerda/direita, socialismo/capitalismo, revolução sangrenta...
Bruno diz:
gosto da folha, mas minhas opiniões não batem em muitas coisas
é o que eu digo... não é valido só brigar por nada
Patricia diz:
não sei se há solução, se é o caminho natural da humanidade
Bruno diz:
quero soluções
Patricia diz:
não sei o que é eficaz
Bruno diz:
tem tanta gente no mundo
pra pensar nisso
e ficam brigando
Patricia diz:
é muito fácil apontar os erros do sistema olhando de fora e não se inserindo nele
"o problema tá no legislativo e no judiciário"
nossa, que legal
como se eles fossem independentes de tudo e de todos
"temos que mudar as leis e tambem a forma como consumimos" ótimo, mas ninguém quer mexer com o legislativo e ninguém quer sair por baixo usando peças artesanais
não sei nem se eu quero, como eu vou apontar isso como solução e falar pros outros fazerem isso?
acho cômodo sentar, pensar um pouco sobre o assunto, apontar umas soluçõezinhas senso-comum e seguir a vida
Bruno diz:
" me pergunto se há uma alternativa não sanguinária. Não vejo, mas me causa repulsa a violência. Talvez esse seja o maior motivo de me sentir sem saída. Me causa tristeza esse sangue derramado nessa transição."
é exatamente nisso que estamos
a gente é isso, não vamos ser frevolucionarios
se formos, vamos ser que nem os caras da usp que todo mundo acha que só quer maconha
por isso estamos presos
é comodo sentar e pensar mesmo...
então fazer o que?
continuar a viver apenas
e ficar feliz por ter sorte e ter nascido numa boa família
e não na china como campones
Patricia diz:
sabe o que eu também não acho legal
ter uma boa condição
ou ser rico
e ter vergonha em mostrar.
vivemos numa sociedade capitalista e é absolutamente normal que existam ricos e super ricos, mas também pobres e paupérrimos
por que ficar exaltando só os pobres? por que o rico é condenado se mostrar sua riqueza?
não to falando de um modo humilhante
mas mostrar no sentido de querer se vestir, comer e morar bem, devolvendo como pode a riqueza, circulando o dinheiro, investindo na economia
Bruno diz:
continue
Patricia diz:
por exemplo, as pessoas ficam indignadas com mulheres ricas, mas não é super normal que isso aconteça? por que as pessoas fingem que os super ricos não existem? se for inveja disfarçada, é muito mais repugnante do que esse falatório esquerdista de "ah, tem tanta gente passando fome no mundo e os ricos gastando"
claro, eles vão fazer o que? ficar com o dinheiro parado na conta, o que é pior?
nem por isso eles têm que ser fúteis e arrogantes
é sempre lindo ver um rico culto e preocupado em ajudar ao resto da sociedade
mas ser rico hoje em dia é uma vergonha
o pobre é supervalorizado
mas também não to falando que pobre merece ser pobre
Bruno diz:
eu sei, eu sei
Patricia diz:
ou que a sociedade com abismos sociais é super legal
não é legal, mas é natural
Bruno diz:
eu entendi melhor do que vc imagina o seu pensamento
Patricia diz:
o que não é legal é a vergonha em ser rico e o discurso esquerdista marxista de "ah, que horror esses ricos, olhem para os pobres passando fome e trabalhando como condenados"
que bom
Bruno diz:
eu já tinha pensado nisso
exatamente nisso
mas nunca tinha formulado as ideias como vc disse agora
Patricia diz:
no fundo, exaltam os pobres mas desejam ser ricos...
ninguém pensa "quero ser pobre"
muito menos "quero ser da classe média"
ou continuar na classe média
mas é feio falar que quer ser rico
"quero ser rica" > "nossa, como você é fútil"
Bruno diz:
os esquerdistas iriam querer te detonar com esse discurso

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O Castelo,

Livro de Franz Kafka, antes de mais nada, é um livro com início misterioso (onde nada se sabe), desenrolar lento (na maior parte do tempo) onde ao pouco algumas coisas vão aparecendo (mas nada ficando muito claro), é de certa forma torturante para quem não está acostumado a ler muitos livros ~~~eu~~~~ algumas passagens onde o Kafka, cuzão, se esquece da história e começa a descrever coisas aleatórias e, aparentemente, sem nenhuma importância pra trama, justamente quando parecia que esta seguiria um rumo fixo. Ele gasta 1, 2, 10 páginas seguidas descrevendo ou se preocupando com fatos que se distanciam do principal e parecem inúteis...

A história no fundo é o fator que move o livro, porém não é o principal (é só uma guia pra abertura e desenvolver de ideias) , tanto que ela não tem final e possui ares de nonsense.
Agora, se a história não tem final e se desenrola lentamente, qual o atrativo do livro? Achei um

No início e ao longo do livro: Mistério, nada se sabe e tudo pode se saber na próxima página ( doce ilusão eu tinha)

Mas as ideias vão maturando na mente e visões começam a se formar, algumas até fazendo sentido, olha a minha: K. (o personagem sem nome do livro) chega com um objetivo de ir ao Castelo, mas este se mostra inacessível e só K. que é novo na vila parece ter esperanças de alcançá-lo, mas ao decorrer da história, tudo se desmancha numa armadilha burocrática e de poder invisível (os senhores do castelo tinham um poder injustificável ao meu ver) que põe obstáculos no caminho de K., fazendo-o não alcançar seu objetivo, o Castelo.

É como a vida, temos um objetivo (sonho), colocam obstáculos, alguns já desistiram desse objetivo e se preocupam com coisas menores e cotidianas e também contribuem para desistirmos do nosso sonho, são pessimistas, ao decorrer do tempo vamos nos desviando e perdendo forças, se contentando com outras coisas. O que nos faz desistir é o sistema, o poder invisível, o Castelo que exerce influência em tudo ao nosso redor.

Será que preciso escrever mais? Certamente, mas agora não consigo me expressar




terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Teoria conspiratória de dominação mundial,

O título é esse porque achei legal, mas não é bem disso que se trata.
Perceba, alguns dizem que somos controlados pela mídia, outros dizem que somos controlados pelo governo, e alguns insistem que as religiões dominam o mundo com seus seguidores fanáticos.
Mas é um fator comum que todos saiam por aí dizendo "somos controlados por ******* abram seus olhos, reivindiquemos nossa liberdade e nossos direitos", ok, abri meus olhos, já sei o que me controla? Sou mesmo controlado? Onde estão as provas?

Nãooooo, calma aí, não vou desmentir os fatos e dizer que Veja e Folha não são manipuladoras, só mostrarei minha opinião.
Que a Veja é manipuladora, todos sabem, que a mídia toda a é, ok, mas onde está o problema já que sabemos que ambas são manipuladoras? Aparentemente todos concordam com esse fato, se todos concordam e sabem que são manipulados, quem elas irão manipular?
Deixando isso de lado um pouco, antes que eu me esqueça algo que queria falar, vamos pra outra parte... Olhe o mundo, faça uma bola que se parece com a Terra na mente... Imagine as pessoas que sabem que estão sendo manipuladas (ou supõe que estejam) as redor do mundo, são muitas não? Mas elas continuam a viver normalmente, não sejam realmente manipuladas, mas porque o sistema não permite coisa diferente.

Ok, que coisa óbvia. Mas continuando, esse sistema que começou a se moldar a muito tempo atrás e conseguiu se consolidar com a revolução industrial, o capitalismo, acúmulo de capital acima de tudo, agora voltando ao início, quem mesmo controla tudo? O capitalismo!
Grandes empresas, banqueiros, empresários bilionários, eles fazem o governo ficar do lado deles, eles conseguem (só porque seria mais lucrativo para eles) fazer o governo tomar posições contrárias as da população.
E quem dá dinheiro pra eles é a população.

Ouvi dizer também que essa crise capitalista tem alguns motivos interessantes:
- Acumular capital demais: Empresas só querem acumular, tirando dos outros, mas se o dinheiro está cada vez mais acumulado na mão deles, os outros não tem.
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preguiça de continuar, falta falar do google, redes sociais...

domingo, 30 de outubro de 2011

Dúvida,

Duvide de tudo o que ouve e o que te passam como verdade, busque outras fontes, não acredite de primeira

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Primaveril,

A semente que nasceu em 1848 guiou o rumo do mundo todo o século seguinte. Foi ela a base para a Revolução Russa do início do século passado, com a revolução se instaurou a primeira república de caráter socialista, e essa república foi uma das protagonistas da Guerra Fria, por exemplo.
Agora, se na Primavera dos Povos a organização do proletariado e do povo contra as forças de opressão resultaram nisso, imagine se isso ocorresse novamente agora, o que iria acontecer?
O capitalismo passou por algumas crises, a que sucedeu a década de 1840, uma crise de superprodução e pouco consumo, poderia ter levado a sistema para baixo, não fosse a solução que os capitalistas encontraram.
Essa solução foi o imperialismo, criar um mercado consumidor na África e explora-la, bem como em outras colônias pelo mundo. Isso ocasionaria a primeira guerra mundial.

Mas o que eu queria escrever era que, voltando lá, nessa Primavera dos Povos "Árabe" , com ondas revolucionárias não só pelos países Árabes, como também na Itália, Grécia e no próprio Estados Unidos, apesar de não possuírem todas objetivos idênticos, são parecidas.
Se na África o objetivo era tirar regimes autoritários do poder, nos outros países essa luta é contra o próprio sistema, cada vez mais bem observado pelas pessoas.
Em comum, essas revoluções são organizadas e realizadas pelo povo, com ferramentas modernas como a internet e se, em 1848 já causou em "estrago" enorme do século seguinte, o que essas irão causar?
E a nova crise em que se encontra o sistema, como ele a irá superar? Já usaram a Guerra para superá-la, a submissão de outros povos, mas agora, num mundo ao mesmo tempo mais alienado e mais atento, qual solução?
É claro que essas revoluções tem que ser organizadas e com um propósito, pois, muitos apenas lutam para amenizar a opressão do sistema atual, não sabendo como, apenas querem isso. Não basta, é necessário além da organização, um plano para o futuro, como se luta contra algo apenas para tirá-lo do poder? As chances de vencer são menores.
Se tudo ocorrer bem, aprendermos com nossos erros passados e lembrarmos da história, não será mais uma utopia não alcançada, pode dar certo e, não digo derrubar o sistema atual, mas mudá-lo a favor da maioria que sempre foi discriminada.
Nunca estivemos tão perto disso e ao mesmo tempo tão longe, um passo numa direção consolida o capitalismo mais uma vez o retirando da crise, um passo um pouco mais ao lado, gera esperanças de mudanças.
Será que era isso mesmo que eu queria escrever?