sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Parasitas da mente,

Gosto de ideias diferentes, que fogem ao comum e que possuem certo fundamento (ou por mais sem noção que sejam), ainda mais se elas despertarem em mim aquela curiosidade, vontade de pensar e debater.
O que não gosto é escrever sobre elas, fico divagando indo a fundo e voltando, analisando vários pontos e criando expectativas, mas como passar isso pro papel? Creio que isso seja uma das piores coisas, não conseguir escrever o que penso, esse então é um desafio pós Parasitas da Mente, fiquei com uma vontade imensa de escrever algo a respeito desse livro, pelo menos vou tentar ser preciso e apontar o que gostei (realmente, adorei certas passagens) e o que senti preguiça de ler.
Colin Wilson escreveu uma crítica a um famoso escritor de horror e ficção, H. P. Lovecraft, e então foi desafiado a fazer melhor que ele, uma história de horror clássica.
Ele diz que seria o primeiro e talvez último livro de ficção-extraordinário que escreveria. Aqui chego no primeiro impasse, quero escrever sobre a ideia do livro, e não essas introduções para quem não leu haha, então pulo essa parte, pode se considerar que já perdi meu objetivo, mas não importa.

O livro! Peguei na biblioteca municipal por acaso, o título me interessou, o começo nem tanto. Mas foi um livro que quando estava quase cansando de ler começou a prender minha atenção e me fez não conseguir parar de ler, até uma certa parte no final que começou a ficar de certa forma irritante, por partes:
Gilbert Austin narra sua história, um amigo se suicida logo no início, ele fica intrigado pois o homem era feliz e essas coisas, começa a sentir um vazio e está até deprimido quando vai a uma escavação na Ásia menor, como arqueólogo que era, logo se sente melhor e encontra um grande amigo que considera uma pessoa extraordinária. Vou pular muita coisa e partir para o principal, a despeito das descobertas incríveis no sítio, Austin recebe relatórios do seu amigo morto e num dia de cansaço decide lê-los. Devo acrescentar que Austin a esse ponto já tivera experiencias de depressão terríveis, pois, nesses relatórios ele descobre a morte de seu amigo, ele tinha descoberto os parasitas da mente.
O que eram? Algo que justificava muita coisa na raça humana, desde índices de aumento de suicídio e crimes até rebeliões, guerras sem sentido e afins. O professor morto tinha descoberto que esses parasitas habitam o fundo da nossa mente, e escondidos lá nunca são encontrados, ficam se alimentando de nós, no nosso medo e depressão, para isso as vezes eles sobem à tona e causam medo no mundo.
As bases pra essas afirmações estavam em pessoas famosas, revolucionárias, que simplesmente morreram de loucura ou por coisas tolas, os parasitas causavam medo e solidão nessas pessoas que poderiam ser problemas para eles, se fossem descobertos poderiam ser combatidos afinal.
Após ter consciência do inimigo, Austin precisa garantir que mais alguem saiba, pois está sob vigilância deles, e não podia subestimá-los, seu amigo morto havia feito isso e pensava estar no controle, e morreu haha.
Ok, ele então conta para seu amigo de escavação, Reich, julga ele, não vai achá-lo louco e vai entender o perigo, isso acontece e é aí que o livro começa a ficar bom.
Juntos eles repassam tudo o que sabem dos parasitas, criam modos de enfrentá-los e descobrem inúmeras coisas, vou citar algumas:
O mundo é escravizado pelo hábito, quando alguém está prestes a ter uma ideia e o estômago ronca, ela come algo e se esquece da ideia, os parasitas criaram os hábitos que acondicionam os humanos a uma vida lenta e monótona, eles não querem a evolução obviamente, e precisam manter o nível de ódio e guerras em alta.
Os parasitas não são vistos, são o medo, são a sensação de estar dando tudo errado que te levam pra baixo e te fazem desistir das coisas.
Grandes nomes da história foram bonecos com a mente dominada por esses parasitas, grandes nomes teriam descoberto sua existência e side eliminados.
Os dois ficam cientes que o mundo enfrente um grande perigo, e que eles também, então começam a pesquisar pessoas em quem podem confiar para contar o segredo, pois qualquer um acharia eles loucos, e precisavam acima de tudo de mentes fortes.
Nesse tempo Austin descobre coisas interessantes, uma delas é que os parasitas bloqueavam a mente das pessoas de certa forma, sabendo da existência deles, Austin começa, por acaso, a desenvolver poderes de psicosinese, nem sei se assim chamavam, com esses poderes ele começa a mudar a direção de moscas e levantas cinzas, além de perceber impulsos das pessoas a sua volta, como uma mulher que precisava de sexo e emanava isso, agora ele sentia, sua mente estava livre para pensar.
Os homens só usam 5% na mente, e usam esses 5% para resolver assuntos corriqueiros e coisas simples, quando poderiam usá-los para explorar a mente ainda mais.
Muitas informações interessantes, não lembro de todas, voltando a narrativa, eles encontram um homem, Fleishman, que escrevera um livro sobre impulsos sexuais e em seus textos, podia se evidenciar que ele suspeitava dos parasitas, mas não sabia a o que eram. Eles iniciam Fleishman, assim são três cientistas por assim dizer, sabendo da existência dos parasitas, e começam a expandir seus conhecimentos, Fleishman chama conhecidos amigos, que chamam outros, todos filósofos, físicos, pessoas de mente aberta e inteligentes, logo o grupo reune cerca de 20 pessoas, eles estudam o que são os parasitas, se aprofundam na mente e tudo mais, descobrem pessoas atuais que são bonecos desses parasitas,

Termino o post aqui pra continuar amanhã, depois é só editá-lo



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